Um Sopro De Vida
Quando a escritora Clarice terminou "Um sopro de vida", às vésperas de sua morte, por câncer, em 1977, sabia que este seria o seu livro definitivo. O livro era de fato o sopro de vida de Clarice, que precisava escrever para se sentir viva.
Na história, ela fala de um homem aflito que criou uma personagem, Ângela Pralini, seu alter-ego. Mas ora ele não se reconhecia em Angela, porque ela era o seu avesso, ora odiava visceralmente o que via refletido naquela estranha personagem-espelho.